No dia 31/07/21 o grupo de Aliados Protetores do Santuário da Juventude Masculina do Jaraguá selou a sua Aliança de Amor no Santuário Sião do Jaraguá.

O rito da Aliança e a missa foram transmitidas on-line para que o alcance fosse maior e permitisse que mais pessoas pudessem acompanhar essa conquista.

Selaram a Aliança: Matheus Lopes, Matheus Lira, João Paulo Mascena, João Vitor Queiroz, Gustavo Caramico e Marcus Paulo Dalan. Estavam presentes também o assessor do JUMAS do regional Sudeste: Padre Gustavo Hanna, o Diácono Gabriel Oberle, o seminarista Lucas Botassio os familiares, a Juventude Masculina do Jaraguá e os dirigentes Leonardo Leite e Davi Vilarinho

O caminho para essa conquista

A preparação para essa conquista foi marcada pela experiência dos jovens dentro da Juventude Masculina de Schoenstatt, que traz consigo tradições e elementos especiais para os que selam a aliança como JUMAS.

A partir da etapa dos Aliados o grupo termina a Oficina do Homem Novo, etapa de aprofundamento na vida do Homem Novo e que quer assumir uma vida espiritualizada e acompanhada por Maria. As reuniões dos Aliados prepararam o caminho para mais uma conquista. A construção pessoal do Homem Novo tem como pilares a autoeducação, permitir Maria assumir o papel de Educadora, aprender a viver a vida de oração e realizar em si o trabalho pessoal com estudos e aprendizado, a fim de viver a vida do Apostolado em Schoenstatt. Além do exemplo da vida dos heróis de Schoenstatt: José Engling, Padre José Kentenich, Franz Reinisch, João Luiz Pozzobon. E do patrono dos Pioneiros: São Paulo.

O grupo

Em julho de 2014 os meninos foram convidados a participar de um acampamento e a partir disso reuniram-se todos os domingos e iniciaram o caminho na Juventude Masculina de Schoenstatt pela etapa dos Pioneiros de Schoenstatt, conquistaram todos os símbolos que marcam a vida do Pioneiro: camiseta, lenço, anel e estrela. Selaram o pacto com José Engling, herói de Schoenstatt e irmão maior dos Pioneiros. 

Concluíram essa etapa e entraram na etapa de Aliados do Jumas em 23/06/2019.

O retiro

Os evangelhos relatam que, antes de tomar decisões ou realizar atos importantes, Jesus se retirava para uma região montanhosa ou desértica, onde passava longos tempos de silêncio e oração. 

(…) naqueles dias, subiu ao monte para orar, e passou a noite em oração a Deus. Quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos” (Lc 6,12-13).

Assim, o grupo iniciou sua preparação espiritual com capitais de graças de forma concreta, a cada vez que rezavam nessa intenção, riscavam um fósforo e esses símbolos do fogo e da luz os animavam. 

O que seria o retiro conhecido dessa preparação teve de ser modificado segundo as necessidades de isolamento social. Apesar da mudança do formato do retiro, preparando-se semanas antes nos horários da reunião, o grupo teve a oportunidade de manter-se espiritualmente unido entre si, escrevendo a oração, projetando a si mesmos no dia da Aliança.

Durante uma missa com o grupo o Evangelho de Mateus naquele dia revelou uma realidade e uma reflexão partilhada pelo assessor Pe. Gustavo Hanna.

“Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então de onde lhe vem tudo isso?” E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé. Mt 13,54-58

Ao perguntarem sobre esses que selam a Aliança de Amor, os mesmos jovens de antes precisam olhar para a realidade do caminho de santificação que passamos durante a vida. E não apenas em fatos extraordinários, mas sim, na vida diária que muda de sentido em cada detalhe após experimentar selar a Aliança de Amor com Maria.

A Aliança de Amor

A Aliança de Amor que é fonte e centro da espiritualidade do movimento de Schoenstatt, é também um lugar, um momento e um presente que nos foi entregue a nossa história: o chamado para visitar o Santuário e o dia selamos a Aliança de Amor.

A Aliança quer ser convite e sinal da presença de Deus através de Maria para aproximar-se dos homens. Escolher este caminho é colocar-se, com toda nossa miséria e limitações, nos braços de Maria para viver mais plenamente o batismo. Confiar que, com ela, poderemos buscar a santidade e viver em plenitude nossa aliança batismal, nossa Aliança de Amor com Cristo. Justamente por isso selamos uma Aliança de Amor com Maria: para nos colocarmos em seus braços.

Maria segue chamando e conquistando jovens que estejam dispostos a seguir o caminho da santidade. Vivendo os desafios do mundo, na certeza, que caminhar lado a lado com a Mãe Rainha, crescendo no amor, é aquilo que dá sentido para as escolhas da nossa vida.

É bonito ver como ainda nos dias de hoje a Mãe de Deus segue fiel e continua chamando jovens a selar esta Aliança. Como foi fiel com os primeiros congregados e com o Padre José Kentenich, em 18 de outubro de 1914. Interpretamos como vontade de Deus estar em diálogo com o homem, a nossa resposta é sinal de profunda consciência de missão, permitindo-se ser usado como instrumento nas mãos de Maria e colaborar na renovação do mundo.

Por Davi Vilarinho 

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