A Cruzada iniciou-se no ano de 2000, com a inquietude de oferecer aos jovens do JUMAS do Paraná um Retiro Espiritual, caminhando ao encontro de Jesus Cristo. Na primeira, foram 12 dirigentes e o Padre Pedro Cabello, começando no Santuário de Schoenstatt de Londrina terminando no Santuário de Schoenstatt de Cornélio Procópio. Ao total são cerca de 80 km, percorridos entre a Quinta-feira Santa e o Sábado Santo. E nesse ano, não foi diferente.

Durante o caminho, os participantes passaram também por Ibiporã, Jataizinho e Uraí  enfrentando calor, frio e as inúmeras dores corporais. Porém isso não foi suficiente para fazê-los desistir da missão. Carregados pelo lema “Pelo sangue derramado na cruz, viveremos o nosso ideal” os jovens seguiram firme e puderam ainda refletir e sentir a importância de Jesus na vida de cada um, tal como testemunha o Diego Tozetti, do Jumas Cornélio:  “Nosso lema destacando o sangue que foi derramado, me fez refletir por dias a importância que este homem tem na minha vida… o tanto que ele me ama e o tanto que eu amo ele! Pra mim, por ser líder deste ano essa Cruzada foi a mais especial, foi uma maneira de dar a Jesus uma prova de meu amor incondicional por ele e também lembrar a Maria que ela não está sozinha aos pés da Cruz!”.

O que ficou evidente foi a maneira com que a CNH marcou a vida de todos. As dores sentidas, a raiva por não estar nem perto do destino, a felicidade ao chegar em algum lugar, as emoções nas espiritualidades são sentimentos únicos da caminhada. Além disso, de acordo com Flávio do Jumas Maringá e integrante da equipe organizadora deste ano, o que mais marcou foi celebrar, em união com toda a Igreja, a paixão, a morte e a ressureição de Jesus a partir do ideal nacional do Jumas.

“Volto totalmente renovado e com uma vontade imensa de fazer as coisas diferentes… me faltam palavras pra expressar o que foram esses dias de entrega!” – Essas foram as palavras do líder da Cruzada deste ano, Diego Tozetti , após o término da Cruzada.

Com certeza, esse também foi o pensamento da maioria dos garotos, mostrando que a espiritualidade de Schoenstatt na caminhada foi fazendo com que identificassem e abandonassem aquilo que os tornavam homens velhos para se transformarem em homens novos. Como disse o Pe. Júlio, assessor do Jumas, na homilia da Vigília Pascal, “a meta da Cruzada do Homem Novo não é chegar até o Santuário de Cornélio, a meta da Cruzada é formar homens novos! Esse fogo que carregamos agora tem que ser um fogo heróico, provado na vida diária, nos estudos e trabalho, na família, no namoro e na sociedade. Se eu não sair diferente de como cheguei pra CHN, vai ser só mais uma história pra contar”.

Vale ressaltar, também, a enorme organização por trás de tudo, com as equipes da infraestrutura, da economia, compras e planejamento, da espiritualidade e da liturgia. Todos fizeram um trabalho excepcional para assegurarem que tudo acontecesse conforme o planejado e, segundo Paulo Henrique Rigon Massaro, de Cornélio Procópio e responsável geral da infraestrutura, foi uma satisfação muito grande poder ajudar e ver que todo o trabalho feito teve um motivo e um resultado que ajudou a todos.

Nos últimos anos, a Cruzada conta com cerca de 200 jovens, vindo de diversas cidades do Paraná. Ela está crescendo a cada ano, e despertou também interesse dos meios de comunicação, que acompanham o desenvolvimento dessa peregrinação. Por isso, convidamos vocês a participarem já na próxima oportunidade da Cruzada do Homem Novo, em 2020.

Por Guilherme Eduardo Morais Ferreira, Jumas Ibiporã e Pe. Júlio Fabiano R. Afonso


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