Tem hora que é necessário pararmos um pouco tudo o que fazemos para olharmos ao redor. Somos Jumas, somos cristãos, somos juventude. Mas o que nos cerca? Como está nossa realidade? Será que sempre a percebemos de fato?

Nesta semana (de 1 a 7 de setembro) está ocorrendo uma votação a nível nacional sobre o limite da propriedade de terra, direito este que lutam movimentos sociais e instituições significantes do nosso país, como a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), por exemplo.

A CNBB, para deixarmos claro, não idealizou este plebiscito, mas sim apóia a iniciativa. O próprio presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, aponta: “Por diversas vezes, os bispos brasileiros, à luz do Evangelho, do Ensino Social da Igreja e da opção pelos pobres, têm se pronunciado sobre a questão agrária, conscientes das injustiças que se cometem no campo pela concentração da terra e exploração do trabalho, entre outras causas (…) A proposta do Plebiscito de iniciativa popular pelo Limite da Propriedade da Terra no Brasil em defesa da Reforma Agrária e da Soberania Territorial e Alimentar, a ser realizado no início do mês de setembro do presente ano, está em sintonia com o ensinamento da Igreja (…)”

Isto está ao redor da nossa realidade e precisamos enxergar. Sabemos que ficamos a mercê dos jornais, noticiários e internet, mas a grande imprensa não divulga por interesses particulares. Sendo assim, cabe a nós, neste espaço livre de expressão ao menos socializar o que ocorre em nosso país e o que nossa Igreja defende. Em tempos eleitorais é difícil discutirmos isto abertamente, pois podem aparecer questões partidárias. A questão, no entanto, é não deixar que a necessidade de termos um juventude católica politizada adentre no campo do partidarismo.

Se queremos realmente ser protagonistas e viver a realidade do nosso país, como sugere o caminho da Cruzada 2014, é necessário estarmos atentos com tudo isso que ocorre no Brasil! Hoje e sempre as grandes mudanças são feitas quando a juventude assume a missão. Schoenstatt se criou assim, um mundo melhor só pode surgir desta maneira. Se a juventude realmente assumir as causas sociais, transformar nossa cultura cotidiana em uma Cultura da Aliança se torna muito mais fácil.

Por isso, divulgue, informe-se e, se possível, vote no que julgar ser o melhor ao Brasil.

Mais informações: http://www.limitedaterra.org.br/noticiasDetalhe.php?id=203

Otávio Cezarini

Vice-Secretário Nacional