Segundo dia: Chegamos em Madrid!

Estas emoções foram escritas pelos peregrinos do JUMAS BRASIL Filipe de Freitas Araújo e Gabriel Oberle no dia 14 de agosto.

Depois de 12h de voo, costas duras e outras partes quadradas, chegamos ao aeroporto de Barajas, em Madrid. Por causa do fuso horário (são cinco horas de diferença), eram 7h da manhã e o sol nem havia aparecido (aqui em Madrid, o sol se põe só depois das 22h e nasce depois das 7h). Para pegar as malas, tivemos que entrar em um metrô interno do aeroporto (metrô no aeroporto?! =S) e entrar no saguão.

Enquanto esperávamos, sacamos nossos violões e começamos a cantar as nossas músicas. Alguns estrangeiros aproveitaram para já tirar fotos e então pegamos uma bandeira gigante do Brasil com o símbolo de Schoenstatt no meio. A festa durou tempo o bastante para a guardinha do aeroporto pedir para pararmos. Como as malas já haviam chegado, pegamos nossas trouxas e partimos rumo aos ônibus que nos esperavam.

Do aeroporto, fomos direto ao Santuário Cenáculo del Padre, de Pozuelo de Alarcón, uma cidadezinha encostada em Madrid. Enquanto a Jufem da Espanha terminava sua missa, fomos conhecer o local. Uma das características mais interessantes do Santuário é que, em seu subterrâneo, há a “Capela do Fundador”, que se assemelha, em partes, com a sacristia da Igreja da Adoração, onde o Pe. Kentenich está enterrado.

Às 11h, tivemos nossa missa no Santuário e pudemos agradecer à MTA por toda a viagem e entregar a Ela os dias em Madrid e em Schoenstatt. Após a celebração, a primeira Irmã de Maria da Espanha, Ir. Pilar, nos contou um pouco sobre a história do Movimento na Espanha. O Santuário de Pozuelo é o primeiro da Espanha e, diferentemente de todos os outros, foi o único Santuário do mundo construído sem uma família consolidada ao seu redor. Segundo ela, o motivo foi “porque el Padre lo quizo”: o Pai Fundador, em uma carta aos pouquíssimos schoenstateanos espanhóis, pediu que o Santuário fosse construído para que o Movimento florescesse na Espanha. Esse é também o motivo do ideal do Santuário, “Cenáculo do Pai”, em que os poucos schoenstteanos espanhóis se uniram ao Pai Fundador no Santuário.

Na parte da tarde, nos dirigimos ao Colégio Monte Tabor, da União das Famílias, alojamento do Jumas internacional durante o Unanimiter e a JMJ. Depois de deixar nossas malas no Colégio e encontrar os diversos caras da Juventude que estariam com a gente nos próximos dias, pegamos o metrô e fomos para Madrid comer alguma coisa. Passeamos um pouco, encontramos brasileiros que moram em Madrid, comemos e voltamos para o Colégio. Às 00h, tivemos uma oração de abertura do Unanimiter e fomos descansar, finalmente!