CJJ Entrevista: Frei Rubens Nunes da Mota 3 de março de 2012 A Central Jumas de Jornalismo de tempos em tempos trará algumas entrevistas para você que está ligado no site do Jumas Brasil. A primeira a ser realizada é com o Frei Rubens, assessor para assuntos de Juventude da Conferência de Religiosos do Brasil (CRB). Ele falou para o nosso site e compartilhou um pouco de sua trajetória de vida e expectativas. E se você quer conhecer melhor a CRB, acesse http://crbnacional.org.br/homologacao/. Abaixo, a entrevista com Frei Rubens: CJJ – Frei rubens, para começar essa entrevista, fale do seu caminho dentro da Igreja, na juventude, e hoje como assessor da CRB para assuntos desse etapa: FREI RUBENS – Minha história na Igreja é marcada pela caminhada junto às articulações juvenis, de adolescente à Juventude: grupo de perserança; catequista e Pastoral da Juventude. Além a PJ, durante o ensino médio, fiz parte do Grémio estudantil, como membro da coordenação. Esta caminhada me ajudou na construção de um Projeto de Vida que levou-me para Vida Religiosa: aos vinte anos, depois de quatro anos de discernimento vocacional, ingressei na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Como Frade sempre estive próximo das Juventudes: pastoral e jovens em situação de rua; fui animador vocacional e formador de novos Frades. A quatro anos estou como assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil para o Setor Juventude desta Conferência. Nesta missão de assessorar a Vida Religiosa do Brasil sobre o tema JUVENTUDES: como aproximar e acompanhar as diversas Juventudes. CJJ – Nas suas caminhadas pelo Brasil, qual o perfil da juventude que você tem visto com mais ênfase e quais os maiores desejos dos meninos e meninas desse Brasil? FR – Falar de um perfil diante do tema Juventudes é complicado, pois me deparo cada vez mais com a diversidade. O que é possível dizer, nos vem da pesquisa que fizemos a nível de Brasil , onde mostra que a Juventude quer viver, gosta da vida e tem sonhos, mesmo diante dos problemas sociais que enfrenta. Diante desse desejo da Juventude, clamamos por assessoria, acompanhamento para que possa atingir estes sonhos. CJJ – Como membro da Conferência dos Religiosos, qual a importância do adulto na formação do jovem? O Ministério da assessoria, comentado no doc 85, vale a pena ser visto com destaque nesse trabalho de evangelização? FR – Não só vale a pena como é necessário e urgente: as juventudes têm direito de errar, mas sem acompanhamento os erros são maiores e podem ser graves, impendindo sonhos ou frustrando expectativas. É preciso que os assessores/as se preparem, se formem para saber acompanhar e não atrapalhar o processo das Juventudes. CJJ – A juventude de Schoenstatt tem em Maria um grande exemplo. Na sua vivência cristã, qual o papel que Maria deve ter na condução do jovem? FR – Maria teve e tem papel importantíssimo em minha vida. Minha mãe sempre me incentivou na caminhada (na Igreja e profissionalmente) e sempre foi (e continua sendo) devotíssima de Nossa Senhora (reza de 3 a 5 terços por dia). Nessa vivência acabei fazendo grande experiência de Maria através de minha mãe, pois ela nos transmitia (e transmite) o que ela acredita através da vida. Os jovens podem aprender com o discernimento de Maria (Projeto de Vida); na educação de Jesus (discernir diante de tantas propostas); visita a sua prima Isabel (cuidado com os que necessitam; acolhida e cultivo das amizades) e na proclamação do Magnificat (atuação social consciente: protagonismo). CJJ – Mande um recado para a Juventude Masculina de Schoenstatt do Brasil! FR – Querida Juventude, meus irmãos. Muitos desafios fazem parte do caminho: saiba aprender com cada obstáculo sem perder o foco/objetivo. Muitas opções aparecem: saiba discernir para não se perder no momento. Por fim, oportunidades podem ser criadas: as crie diante da fé, pois podem gerar um Projeto de Vida capaz de fazer feliz você e outros/as, levando o Reino de Deus. Meu fraterno abraço, Paz e bem!
