Em agosto, a cidade de Londrina/PR convocou a juventude para discutir políticas públicas. Tais discussões foram realizadas através de plenárias locais, que elegeram delegados e estes, por sua vez, puderam votar na Conferência Municipal de Juventude. Schoenstatt não ficou para trás e levou dois integrantes. Um do Jumas (Otávio, que pertence ao Jumas Ibiporã, mas mora em Londrina) e outra da Jufem (Caroline Audibert, líder do ramo de Londrina).

Confira a entrevista abaixo realizada pelo blog da Jufem Londrina (www.jufemlondrina.blogspot.com).

Como surgiu a ideia de inserir Schoenstatt na conferência?

Otávio: Surgiu de um contato feito junto a outros integrantes da juventude católico advindos da Pastoral da Juventude e da Pastoral Juvenil Marista. E porque não Schoenstatt se inserir nisso? Inserimos!

Qual a importância de Schoenstatt se envolver em políticas públicas para a juventude?

Carol: Os nossos direitos são garantidos pelas políticas! Se envolver em sua contrução possibilita que tenhamos nossas crenças e valores respeitados. Além disso, estar presente nos momentos em que a Juventude se reúne mostra que nós, católicos, também nos importamos com o futuro de nosso país e nossos jovens, lutamos por um objetivo comum! Que a juventude tenha segurança, educação, saúde, não apenas sobreviva, mas viva, de forma integral. De forma prática, só alcançaremos uma sociedade melhor, a “nova comunidade” quando estivermos inseridos nessa sociedade de maneira social e política.

Otávio: É de extrema importância! As conferências direcionam as políticas públicas do país referentes a variadas temáticas (juventude, no caso). Falamos tanto em Cultura de Aliança, mas muitas vezes não nos damos conta que para transformar uma cultura em um país com dimensões continentais como o nosso, precisamos minimamente entender o funcionamento do Estado e as “brechas” que ele nos dá para que possamos participar em seu processo de construção de democracia.

Como você avalia nossa primeira participação na conferência?

Carol: Acredito que tenha sido muito positiva! Devido à uma inquietação do Otávio conseguimos colocar mais uma proposta para ser levada à Conferência estadual, que diz respeito à espiritualidade e formação integral do Jovem. Observei que outros movimentos religiosos são muito mais presentes que nós e percebi a necessidade de nos engajarmos cada vez mais nessas ações.

Otávio: Foi boa. A igreja foi muito bem. Se não me engano, 1/3 das instituições era da Igreja Católica. Schoenstatt levou apenas dois membros, mas ninguém levou muito mais que isso também. Valeu a participação e tá jogada a semente!

Como você se sentiu representando a Jufem?

Carol: Bem, mas com um pouco de medo! Fiquei feliz da Jufem estar lá, presente, mas ainda preciso me informar mais sobre os assuntos discutidos para ter maior propriedade ao participar de eventos assim, já que não é parte dos nossos hábitos. Acho que isso vale a todas que se interessam pelo assunto e compreendem sua irmportância!

Como você acha que Schoenstatt pode contribuir?

Otávio: Espírito de família, amor ao próximo, fé como cultura e necessidade do jovem, mas acima de tudo, vejo que o trabalho com as vinculações de Schoenstatt é fundamental. Não só para esse momento, mas como a grande contribuição que Schoenstatt pode dar à realidade de hoje, cujo momento é marcado por uma onda pós-moderna onde tudo é muito fugaz. Não que isso seja de todo mal, mas tende a nos individualizar e a tornar nossa vida um grande ato de consumo. Schoenstatt somará positivamente, com certeza!

O que espera da conferência regional?

Otávio: Novidades, surpresas e esperança de contribuir efetivamente com algo. Schoenstatt não participará como instituição, mas sua espiritualidade estará presente por meio do Setor Juventude e da Pastoral Universitária. Acho que a MTA se fará presente de algum modo no meio do turbilhão de realidades juvenis.

Sobre o Autor

Juventude Masculina de Schoenstatt.