Por: Otávio – JUMAS Ibiporã

As missões universitárias estão chegando. Acontecerão entre os dias 23 e 30 de julho na cidade de Jaguapitã-PR, pertencente à Arquidiocese de Londrina. Rapazes e garotas de 18 anos ou mais estão sendo convocados pela Mãe de Deus.

Já deixo aqui o convite, mas peço licença aos administradores do site para escrever uma coluna em um espaço destinado a notícias em nosso site.

O mês de junho dentro do JUMAS fica marcado pela correria das aulas mescladas às missões universitárias. Pré-missões, inscrições, reuniões de equipes e visitas à cidade prendem a atenção de muitos missionários e nos fazem vivenciar a missão antes mesmo dela começar. No entanto, vendo fotos de missões anteriores, conversando com possíveis mssionários, tanto de primeira viagem quanto os mais “experientes” me vem a cabeça o mistério desta semana tão marcante.

Onde queremos chegar com ela? O que proporciona a mim de fato?

Percebam que uma missão gira em torno do individual e do coletivo. O que proporciona a mim é o individual, são as experiências que recolho das missões e guardo comigo. Onde queremos chegar, parte do princípio da individualidade, mas que tem um fim muito claro no coletivo.

E não podemos nos esquecer destas duas coisas. É extremamente importante que nossa vida seja tocada e porque não transformada pelas missões e toda vivência que ela traz consigo. A vivência diária do Santíssimo e da comunhão; as visitas incessantes às casas, que nos faz entrar dentro da maior privacidade das pessoas, seu próprio lar; e as atividades que nos fazem entender etapas tão claras da vida como a infância, a juventude e a maior idade. Estas experiências que ganhamos por meio da força que Cristo exerce sobre as pessoas mexe com o psico, como dizia meu amigo noviço, Breno Alves. O que é importante refletirmos neste processo de sair da nossa casa e se transformar em outra cidade em um  missionário é até onde nossa mente e coração são tocados por este amor.

E aqui entramos em um ponto crucial das missões. Para que ela realmente seja válida ela não pode ser pensada pontualmente. Explicando melhor, não podemos ser transformados pela missão apenas na semana da missão, pois aí não é transformação, é  apenas emoção. A transformação de fato traz consigo emoção, mas esta também precisa trazer consigo reflexão, busca de Deus, racionalidade. A missão se torna muito mais interessante quando ela deixa de ser pontual e adquire uma visão estratégica. Explicando novamente, ir além, ser vista e vivida como algo que nos proporciona uma mudança de vida e que seja aplicável. Que transcenda o campo da emoção e passe a ser parte da minha cultura, uma cultura de Aliança, por exemplo.

E aí fica muito mais fácil ver o outro lado da moeda. A coletividade! Aquela semana inesquecível deixa de ser “aquela” semana para se tornar o cotidiano. Por quê? Porque eu penso agora como algúem que foi transformado e que agora quer passar isso ao próximo, como uma corrente. Como um Santuário! Eu me sinto abrigado, transformado e enviado a ir ao outro.

E por isso que somos chamados a viver a missão. Porque somos Schoenstatt, que é fruto do Santuário, e porque precisamos ser atores protagonistas de uma sociedade menos indivualizada. Precisamos romper com a visão pontual da vida e pensarmos além. A missão pode nos proporcionar coisas incríveis, mas que de fato só serão cotidianas se houver um pensamento diário de que o que faço pode ser transformador, não só para mim, mas para o todo, assim como vemos na semana missionária.

Em breve colocaremos inscrições e a divugalção oficial neste.

Novamente, missões universitárias, 23 a 30 de julho em Jaguapitã-PR. Até lá!

Sobre o Autor

Juventude Masculina de Schoenstatt.