O último mês de julho vai ficar marcado para sempre na história da Juventude masculina de Schoenstatt Internacional. A Geração Missionária incendiou o Rio de Janeiro e a Jornada Mundial da Juventude com o Papa Francisco. Depois de muito tempo de expectativa e preparação vivemos uma semana intensa de encontro pessoal com Deus e vinculação com o próximo. É difícil resumir o que aconteceu durantes aqueles dias, mas a nossa juventude precisa ter claro o que traz destes eventos para a vida dos nossos ramos e dos nossos grupos de vida. Para ajudar nesta reflexão a Central Jumas de Jornalismo entrevistou o Pe. Alexandre Awi, nosso assessor e diretor nacional do movimento de schoenstatt. Confira a entrevista exclusiva para o CJJ:

1- CJJ: Que avaliação o senhor faz do IGNIS?

Pe. Alexandre: Foi um encontro muito marcante para nossa juventude internacional, também para o Jumas brasil. Vivemos um momento forte de Unidade Internacional e uma forte experiência de Missão. Nós ousamos junto com a Mãe de Deus, em tudo contamos com ela e deu certo. A juventude do brasil pode estar feliz e, sadiamente, orgulhosa. O IGNIS foi muito abençoado por Deus, muita gente se entregou de coração e ele saiu melhor do que esperávamos.

2- CJJ: Que mensagem a JMJ deixa para a nossa Juventude?

Pe. Alexandre: Que vale a pena ser cristão e ser católico. Ainda temos muito o que fazer pela nossa sociedade e Deus espera um protagonismo muito grande da nossa juventude. Precisamos transformar o mundo e vimos que isso é possível. A JMJ foi uma prova de que esse mundo novo que nós sonhamos, esta utopia, é real; é possível. Vimos uma juventude que deu exemplo…soube rezar, soube cantar, soube se alegrar, soube silenciar, soube deixar os espaços praticamente limpos, soube não reclamar nos momentos em que precisou se sacrificar. Foi um testemunho para a igreja e para o mundo, de que vale a pena ser esta juventude cristã, católica e que essa juventude pode ajudar a transformar o mundo.

3- CJJ: É verdade ou boato que o Papa abençoou o Santuário Peregrino?

Pe. Alexandre: Abençoou sim. Quando eu saí de Copacabana na sexta, recebi uma ligação dizendo que estava tudo preparado para o papa passar por ali. Então quando estávamos saindo do túnel, eu pedi pro motorista ir mais devagar, falei para o Papa olhar para o Santuário e dar a benção. De fato, ele se alegrou, abriu um grande sorriso, deu a benção no Santuário e depois reconheceu: “Olha ele é igualzinho!”

4- CJJ: Tem uma foto do Papa Francisco com as fitinhas do Jumas Brasil  e do IGNIS circulando pela internet? Qual a história daquela foto?

Pe. Alexandre: Na verdade, eu pedi pra ele tirar esta foto para causar esta alegria para o Jumas Brasil e para a Juventude Internacional. Na primeira noite em que nós tiramos esta foto, ela ficou muito ruim. No dia seguinte, tive que pedir, na maior cara de pau e morrendo de vergonha, para ele fazer a mesma coisa…ele com toda sua paciência, tirou de novo a mesma foto, mas dessa vez pediu pra eu tirar duas fotos para garantir.

5- CJJ: Qual o grande desafio que o Papa faz para a nossa juventude?

Pe. Alexandre: É o desafio por um lado da solidariedade, de sair as ruas ao encontro das pessoas, ir as nossas periferias existenciais da nossa sociedade e dar respostas através do nosso protagonismo juvenil. Ele é um papa que nos manda pra fora, quer ver o nosso comprometimento com os pobres, promove uma cultura do encontro e quer essa aliança entre as pessoas; uma solidariedade profunda. Tomara que a juventude possa realmente abraçar esta mensagem.

6- CJJ: Agora que passou a JMJ e o Ignis, um novo marco na história do Jumas se aproxima. Que mensagem o senhor deixa para o Jumas a caminho do Jubileu de 2014?

Pe. Alexandre: O Jumas deve projetar o espírito do IGNIS, da JMJ, das palavras do papa e dos pilares da Geração Missionária para o 2014. No fundo, não dá para separar essas coisas. Como Protagonistas, em Unidade Internacional, com a mensagem da Cultura da Aliança, nós vamos levar esse Fogo da Missão para o 2014. Temos um grande desafio, nós provamos que é possível viver o espírito da GM e viver o que o papa nos pede. Espero que isso possa ser a tônica dos próximos 100 anos. Precisamos nos aprofundar no espírito da GM e nas palavras do Papa levando tudo isso para 2014 e pelos próximos 100 anos de história.

*Entrevista concedida a Paulo Zambolin no dia 14/08/2013

*Foto: Victor Niczay

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Sobre o Autor

Juventude Masculina de Schoenstatt.