“Lenha e oferenda no fogo do amor”

Nasceu no dia 13 de maio de 1910, na Alemanha. Quando tinha 25 anos conheceu por primeira vez a pequena capelinha do Santuário Original em Schoenstatt. A partir daí seu coração ficou para sempre apaixonado pela Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, captando a missão e espiritualidade de Schoenstatt.

Quando era bem jovem decidiu-se por uma vocação virginal, ela queria ser carmelita, mas quando conheceu Schoenstatt, não houve para ela outra opção que o reino da Mãe. Conheceu as primeiras fundadoras do Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt, que levavam uma vida contemplativa no meio do mundo, falavam de ordem social no meio do mundo , onde os muros do convento tinham que ser construídos em volta do coração, onde somente Deus deveria reinar, para poder entregar-se plenamente à construção de seu reino no meio do mundo.

Formulou com seu grupo de vida o ideal: “Hóstia de Caridade”. Formulou seu ideal pessoal em 1939: “Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, se te parecer, concedei-me ser lenha no fogo do amor que a partir do Santuário quer incendiar a todo o mundo”. Nosso Pai vê em Maria Lufenberg o paralelo feminino com José Engling e a chamou “o mais granado de toda a família”, quer dizer, o mais nobre e digno. Ela sempre buscou fazer Deus presente em sua vida, mas de uma maneira silenciosa e feminina. Por exemplo: usava um broche que formava a sigla MTA, como símbolo de que seu coração estava preso ao da Mãe.

Ela morreu no dia 7 de março de 1944 quando tinha 33 anos, por causa de uma tuberculose que adquiriu com o maltrato durante a Segunda Guerra Mundial. Está enterrada atrás do Santuário Patri Unita, na casa central das Senhoras de Schoenstatt, no Schoenstatt Original. Antes de morrer ela escreveu o seguinte:

“Mater, querida Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, toma hoje e sempre toda a minha liberdade, meu entendimento e minha memória – toma minha vontade – tudo o que tenho e possuo, e tudo que o Deus Trino me regalou através de Ti. Vês, hoje te devolvo tudo, para que possas dispor como queiras e elejas. Somente te peço que me permitas amar-te a ti e à tua Obra… Mater, vês, eu já não tenho nada que me pertença.”