Há uma diferença significativa pensar que esse ano Mariano foi repleto de boas notícias e de
todo o que nossa Mãe Maria pôde nos oferecer. Acreditamos na presença fiel da Mãe de Deus
e confiamos no poder de mudar corações e dar um período de graças intermináveis a todos os
filhos abrangidos por seu amor maternal.
Vivemos um ano de guerras políticas, ideológicas e religiosas. Vimos diversas situações
críticas, as quais poderiam ter sido facilmente resolvidas com uma expressao mutua de amor e
respeito. As discussões não valeram de nada para a mulher que nos ensinou que o silencio
sempre foi e sempre será a melhor forma de conduzir o mundo no caminho da paz e da união.
Seus exemplos e métodos educacionais fazem nascer em nós um sentimento de liberdade de
escolha que respeita toda a diversidade existente no ambiente que vivemos.
Talvez o exemplo mais lindo da dedicação à fé Mariana seja o próprio Para Francisco, que na
sua humildade de filho, mostrou ao mundo inteiro como o amor combate todo tipo de ódio.
Não só o ódio como sentimento, mas como atitude de vida. Ele nos mostrou uma relação tão
íntima com a Mãe que foi capaz de reavivar em todos nós a vontade de realmente fazer um
ano novo, um ano que poderá vir a ter um significado ainda maior na obra de Maria.
Ganhamos um ano como todo outro, mas com um aspecto mais evolutivo em relação aos
valores pessoais e sentimentais. O mundo se viu na necessidade de deixar de racionalizar ao
extremo e passar a adquirir uma visão mais humana dos fatores que regem nossas vivências
em comunidade. Começamos a entender uma pequena porcentagem do quanto a empatia e o
amor podem transformar o que antes era confusão e retrocesso, em diálogo e progresso.
Remetemos novamente ao nosso representante maior, que se encontrou, em setembro desse
ano, com diversos líderes religiosos para debater as crises políticas e sociais que afetam todos
os interesses de paz entre todas as nações e religiões.
Nascemos e crescemos em uma sociedade marcada pela diversidade e isso nos proporciona a
possibilidade de nos santificarmos através das pessoas pelas quais a maioria cultiva um
preconceito desnecessário. Temos agora, na virada do ano, a chance de mudar o quadro de
filhos verdadeiros de Maria, que utilizam o exemplo de vida e educação pra gerar mudança e
aplicar nos grupos sociais o amor que vem dos corações Marianos. A minoria não necessita de
mais ódio por suas excepcionalidades, mas sim de refúgio contra qualquer atitude de desprezo
e exclusão. Como santuários coração, temos o dever de levar luz onde só existe treva, e
carinho, onde a violência castiga.
A mensagem desse ano é clara: nunca, em hipótese alguma, deixaremos de viver nosso ideal
que deve brilhar a todo o mundo. Nunca, em nenhuma adversidade, deveremos deixar o nosso
egoísmo e racionalidade dominar toda e qualquer ação de amor e compaixão. Sejamos, em
todo tempo e a cada virada, a presença viva da obra de Maria. A obra de amor que levou a
salvação não só a quem era puro de coração, mas principalmente a quem viveu na escuridão a
vida inteira e esperou apenas uma fagulha de luz para se agarrar ao oásis do amor Divino.

Escrito por: João Paulo Jumas POA/RS

Sobre o Autor

Desenvolvedor Web